Li nos jornais que foi inaugurada a fábrica de cerveja da Schincariol, no município de Horizonte, no valor de R$ 160 milhões. É a décima quarta unidade da empresa.
Trata-se de investimento conquistado no meu Governo, mediante trabalho desenvolvido juntamente com o Prefeito Chico César.
Tive oportunidade de assistir ao início das obras e assinar, no local, os atos que viabilizaram o empreendimento.
sábado, 7 de junho de 2008
Leitura
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro, mostra que os alunos brasileiros lêem 7,2 livros por ano, sendo 5,5 deles didáticos ou recomendados por professores.
Quanto à população em geral, o mesmo estudo revela que o brasileiro lê 4,7 exemplares por ano. Descontados os didáticos e pedidos pela escola, sobra 1,3 por ano.
As mulheres são melhores leitoras que os homens, 5,8 ante 4,1 livros anualmente. O levantamento considerou como leitor aquele que declarou ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses.
Para Monteiro Lobato, um País se faz com homens e livros. Sendo assim, ainda falta muito para fazermos um País.
Saiba mais no O Estado de S. Paulo, edição de 29/05/08.
Quanto à população em geral, o mesmo estudo revela que o brasileiro lê 4,7 exemplares por ano. Descontados os didáticos e pedidos pela escola, sobra 1,3 por ano.
As mulheres são melhores leitoras que os homens, 5,8 ante 4,1 livros anualmente. O levantamento considerou como leitor aquele que declarou ter lido pelo menos um livro nos últimos três meses.
Para Monteiro Lobato, um País se faz com homens e livros. Sendo assim, ainda falta muito para fazermos um País.
Saiba mais no O Estado de S. Paulo, edição de 29/05/08.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
De volta III
Encontrei, também, uma rinha armada entre o tucano e a pomba, a propósito da fraqueza do secretariado estadual. Columbófilos, a estrela piscou forte sob a sombra da foice e do martelo. E haja descompostura no tucano.
O insuspeito jornalista Egídio Serpa, em sua coluna do Diário do Nordeste, edição de 03/06/08, tira a teima, afirmando que o secretariado é mesmo fraco, segundo ouvira de uma fonte credenciada, com mandato e livre acesso aos gabinetes do Palácio Iracema. Advinhem quem seria...
A explicação dada para a manutenção de secretários com mau desempenho, é ofensiva ao princípio da gestão responsável, que vincula obrigatoriamente o administrador público. Ao tempo que desrespeita um compromisso penosamente implantado no Ceará desde 1987, e mantido até o Governo passado.
O motivo é simples, mas danoso ao interesse público. O receio é que as substituições dos ineficientes leve os partidos donatários dos cargos a retirarem o apoio ao Governo.
Quer dizer, a conta do tsunami parlamentar, que se montou na Assembleia Legislativa para sufocar a oposição e as vozes críticas da sociedade, é paga pelo povo, que sofre com a ineficiência
dos gestores de primeiro escalão.
Manobras, como a que aponto, têm custo elevado, e desmerecem os responsáveis por elas. Conviver com oposição expressiva exige do governante humildade e espírito democrático, atributos que andam escassos nessas plagas. Sempre que a política minúscula se sobrepõe ao interesse da administração pública, cai a qualidade da gestão.
O Ceará experimentou nos últimos anos dois ajustes fiscais, ou choques de gestão, como queiram chamar. O primeiro, em 1987, quando o então Governador Tasso Jereissati, em razão das medidas que adotou, terminou o Governo em franca minoria na Assembleia Legislativa.
O segundo, em 2003, quando eu adotei providências austeras para recuperar a capacidade de investimento do Governo, incrementar a receita, sanear as finanças, reduzir a dívida e contratar operações de crédito junto às agências financeiras nacionais e internacionais. Sofri oposição inclemente e injusta, atrelada a projeto de poder que já se montava em ilustres gabinetes.
Nem por isso deixei de manter-me fiel ao propósito de privilegiar a administração em detrimento da política partidária, em consonância com os compromissos assumidos quando da minha eleição. Se paguei preço alto por isso, recebi em troca o prêmio da coerência. Os resultados atingidos são a recompensa do dever cumprido, ainda que haja os que se esforcem para que não sejam vistos e valorizados.
O insuspeito jornalista Egídio Serpa, em sua coluna do Diário do Nordeste, edição de 03/06/08, tira a teima, afirmando que o secretariado é mesmo fraco, segundo ouvira de uma fonte credenciada, com mandato e livre acesso aos gabinetes do Palácio Iracema. Advinhem quem seria...
A explicação dada para a manutenção de secretários com mau desempenho, é ofensiva ao princípio da gestão responsável, que vincula obrigatoriamente o administrador público. Ao tempo que desrespeita um compromisso penosamente implantado no Ceará desde 1987, e mantido até o Governo passado.
O motivo é simples, mas danoso ao interesse público. O receio é que as substituições dos ineficientes leve os partidos donatários dos cargos a retirarem o apoio ao Governo.
Quer dizer, a conta do tsunami parlamentar, que se montou na Assembleia Legislativa para sufocar a oposição e as vozes críticas da sociedade, é paga pelo povo, que sofre com a ineficiência
dos gestores de primeiro escalão.
Manobras, como a que aponto, têm custo elevado, e desmerecem os responsáveis por elas. Conviver com oposição expressiva exige do governante humildade e espírito democrático, atributos que andam escassos nessas plagas. Sempre que a política minúscula se sobrepõe ao interesse da administração pública, cai a qualidade da gestão.
O Ceará experimentou nos últimos anos dois ajustes fiscais, ou choques de gestão, como queiram chamar. O primeiro, em 1987, quando o então Governador Tasso Jereissati, em razão das medidas que adotou, terminou o Governo em franca minoria na Assembleia Legislativa.
O segundo, em 2003, quando eu adotei providências austeras para recuperar a capacidade de investimento do Governo, incrementar a receita, sanear as finanças, reduzir a dívida e contratar operações de crédito junto às agências financeiras nacionais e internacionais. Sofri oposição inclemente e injusta, atrelada a projeto de poder que já se montava em ilustres gabinetes.
Nem por isso deixei de manter-me fiel ao propósito de privilegiar a administração em detrimento da política partidária, em consonância com os compromissos assumidos quando da minha eleição. Se paguei preço alto por isso, recebi em troca o prêmio da coerência. Os resultados atingidos são a recompensa do dever cumprido, ainda que haja os que se esforcem para que não sejam vistos e valorizados.
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De volta II
No meu retorno de breve viagem, encontrei novidades.
Uma, triste. Não vou mais ver o José Alcides Pinto, sempre apressado e inquieto, em rápidas passagens pelo escritório do livreiro Sérgio Braga.
O dragão que o devorou era um bípede de borracha, que lhe escreveu um epitáfio cinético, quando abalava por uma dessas ruas congestionadas e maltratadas de nossa Fortaleza.
Não sou tão cético ao ponto de dizer que a província é o túmulo dos talentos, mas afirmo que a ressonância de sua obra vigorosa e original, seria muito maior se pertencesse às confrarias do sul, que pontificam na cumplicidade dos acadêmicos e da crítica literária.
Lá, esteve por algum tempo. De lá voltou, arrastado pelo atavismo telúrico, para prender-se, em definitivo, à Fortaleza e sua Santana natal.
Uma, triste. Não vou mais ver o José Alcides Pinto, sempre apressado e inquieto, em rápidas passagens pelo escritório do livreiro Sérgio Braga.
O dragão que o devorou era um bípede de borracha, que lhe escreveu um epitáfio cinético, quando abalava por uma dessas ruas congestionadas e maltratadas de nossa Fortaleza.
Não sou tão cético ao ponto de dizer que a província é o túmulo dos talentos, mas afirmo que a ressonância de sua obra vigorosa e original, seria muito maior se pertencesse às confrarias do sul, que pontificam na cumplicidade dos acadêmicos e da crítica literária.
Lá, esteve por algum tempo. De lá voltou, arrastado pelo atavismo telúrico, para prender-se, em definitivo, à Fortaleza e sua Santana natal.
De volta
Depois de uma semana viajando, estou de volta. Gostei de ver os comentários cobrando meu retorno. Meu amadorismo começa a cobrar responsabilidades de profissional. Estou cheio de matérias "blogáveis"...
O desempenho do Governo do Ceará não pára de me fornecer insumos, que só reforçam o perfil que até agora vai traçando de si.
Acontece que não pretendo transformar este blog em um Diário Oficial da Oposição, embora matéria tenha. E muita.
É verdade que este é um espaço livre e democrático, válvula de escape para a crítica racional e respeitosa, sufocada pelo clã dominante, que abafa até a voz institucional do poder legislativo.
Com isso, enfraquece a democracia, que se nutre da bipolaridade, apoio e crítica. Nesse cenário, medram a prepotência e o abuso.
Assim, vou continuar a manter a diversidade do blog, abordando assuntos de natureza variada, sem esquecer os temas políticos.
O Rio de Janeiro, fevereiro e março... e de todos os meses, continua lindo. Apesar da violência e do trânsito congestionado, além de outras mazelas urbanas, o carioca não perde o bom humor.
Pena que seja o Ceará a fornecer motivo de troça.
O desempenho do Governo do Ceará não pára de me fornecer insumos, que só reforçam o perfil que até agora vai traçando de si.
Acontece que não pretendo transformar este blog em um Diário Oficial da Oposição, embora matéria tenha. E muita.
É verdade que este é um espaço livre e democrático, válvula de escape para a crítica racional e respeitosa, sufocada pelo clã dominante, que abafa até a voz institucional do poder legislativo.
Com isso, enfraquece a democracia, que se nutre da bipolaridade, apoio e crítica. Nesse cenário, medram a prepotência e o abuso.
Assim, vou continuar a manter a diversidade do blog, abordando assuntos de natureza variada, sem esquecer os temas políticos.
O Rio de Janeiro, fevereiro e março... e de todos os meses, continua lindo. Apesar da violência e do trânsito congestionado, além de outras mazelas urbanas, o carioca não perde o bom humor.
Pena que seja o Ceará a fornecer motivo de troça.
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