quarta-feira, 18 de junho de 2014

Classe média

La classe é móbile... pode dizer-se em forma de paródia. Um estudo detaljhado sobre a renda e os gastos das classes C,D e E revelou um dado sobre a C chamada de nova classe média.

As variações quanto ao valor e fontes de rendimento demonstram mudanças drásticas mês a mês. Assim uma mesma família oscila entre a pobreza e a renda média em questão de dias.

Luciana Aguiar, responsável peo estudo, diz : Podemos dizer que a classe C é classe média quando dá.

A partir dessa constatação é preciso cautela com as estatísticas que exibem números de brasileiros egressos da pobreza.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 18/05/2014

PT

O PT ainda é o partido com o maior número de simpatizantes.

Há 20 anos a taxa era de 22%. Em agosto de 2002 chegou a 34% e agora é de 21%. Voltamos portanto aos números de 1995.A distribuição de apoiadores sofreu modificações. Eles estão mais velhos e menos concentrados. Num processo de interiorização migraram do sul e sudeste para o nordeste.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 18/05/14

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Conselho

A propósito das manifestações de rua e das torcidas que enchem os estádios durante as partidas pela Copa do Mundo é oportuno lembrar o obeso e sonolento personagem de Dickens, Mr Pickwik, que acabou dando nome a uma síndrome médica.

Aconselhava ele : Quando encontrarem uma multidão gritando viva ou morra, gritem com a multidão.

E se encontrarmos duas multidões, uma gritando viva e outra morra, indagou um díscipulo.
Então gritem com a que gritar mais alto, ensinou.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 18/0514, artigo de Carlos Heitor Cony

Desigualdade

Quando se verifica que 1% da população mundial é muito rica e 99% das pessoas têm uma vida cada vez mais precária a questão da desigualdade surge como um tema do maior interesse mobilizando lideranças mundiais em busca de reverter essa situação tão injusta.

O papa Francisco e o presidente Obama já se referiram a ela como o problema que define nosso tempo.

Agora o economista francês Thomas Piketty atiçou a discussão ao expor em livro a tese de que a desigualdade econômica é uma decorrência do capitalismo que só contribui para agrava-la.

Sua obra, O Capital no Século 21, virou um best seller e tem suscitado muitos debates. As críticas surgidas questionam sobretudo dados estatísticos e as fontes onde teriam sido colhidos. O autor se defende afirmando que as contestações não invalidam a essência de seus argumentos.

O alerta de Piketty, no mínimo, chama atenção para o grave problema da concentração de renda que aflige indistintamente paises ricos e pobres na vigência da atual ordem econômica.

Saiba mais no jornasl O Estado de São Paulo, edição de 18/0514 páginas A21 e B9